16 de outubro de 2022
Enola Holmes está de volta!
Postado por MBBR

Com a divulgação do novo trailer oficial de Enola Holmes 2, sequência do primeiro longa da Netflix dedicado à irmã mais nova do icônico Sherlock Holmes, a nossa detetive mais amada nunca esteve tão falada como nas últimas semanas. O trailer mostra uma nova trama dotada de muitos segredos, aventuras e obstáculos ainda mais desafiadores para Enola, que agora está como uma detetive atuante e que, inesperadamente, se vê num caso super complexo intercalado com seu irmão, o tão renomado detetive Sherlock Holmes. Confira:

Acompanhando o hype e a gigante repercussão da sequência, a revista Total Film de Novembro foi majoritariamente pensada e dedicada à Enola Holmes. Trazendo os personagens principais do segundo filme na capa, a edição conta com uma reportagem e imagens exclusivas que traremos na íntegra traduzida pela nossa equipe. Confira:

Enola Holmes e seu famoso irmão mais velho Sherlock estão de volta para uma grande aventura cheia de mistérios. arrepios… e muito a se dizer sobre o mundo completamente louco de hoje. Poderia conter tanta seriedade em meio a muita diversão? A Total Film conversa com a estrela e produtora Millie Bobby Brown, a co-estrela Henry Cavill e o diretor Harry Bradbeer para mais pistas de Enola Holmes 2…

Millie Bobby Brown está tendo seu cabelo preparado. Ela provavelmente despontou como a garota de cabeça raspada Eleven em Stranger Things, mas exatamente agora ela está sentada numa cadeira enquanto duas mulheres ajeitam seus cabelos em grandes cachos loiros bem visíveis dentre vários tentáculos de modelar cabelos. As mulheres são extremamente pacientes, às vezes fazendo alguns elogios enquanto Brown se vira empolgada enquanto conversam, com um sorriso permanente fixado em sua face.

“Estou modelando meu cabelo, e depois terei que raspar tudo,” ela simula um choro, depois imediatamente parece preocupada, com sua boca fazendo um ‘O’ de preocupação. Brown, uma estrela que já com 12 anos de idade experimentou uma rápida escala de ascensão da fama após seis anos, aprendeu do jeito mais difícil que jornalistas registram cada palavra. “Estou brincando! Não publique isso!” ela brinca. “Eu só estou loira porque estou num momento Britney cujo eu quero estar loira.” Isso também, foi uma brincadeira. Na verdade é para o seu próximo papel. “Estou fazendo outro projeto com a Netflix. Eles estão me dando outra oportunidade. Eu absolutamente os amo. Eles são incríveis comigo.”

Uma oportunidade da Netflix é o motivo pelo qual a Total Film está hoje conversando com Brown. Enola Holmes 2 está para estrear no início de Novembro, com a brilhante, brincalhona e enérgica irmã mais nova do super detetive Sherlock, mas agora como uma detetive independente que tem o seu próprio negócio. Enola descobriu que o dom de investigar está presente na família no primeiro longa de 2020 Enola Holmes, quando sua mãe, Eudoria Holmes (Helena Bonham Carter) desaparece; e ao sair em sua busca, nossa jovem detetive cruza seu caminho com o Visconde Tewksbury (Louis Partridge), fugindo de uma fortuna monstruosa. Enola resolveu ambos os casos, e agora a encontramos pronta para ser uma detetive contratada. Mas os negócios não estão sendo fáceis – estamos falando do final do século XIX, o que significa que Enola não é somente considerada nova demais, mas que também seu gênero é usado contra ela – até que uma jovem garota, Bessie, pede ajuda a Enola para encontrar sua irmã mais velha desaparecida, Sarah Chapman. Sarah trabalhava numa fábrica de fósforos até que, puf, ela sumiu, como uma chama que se apaga.

À partir daí, a trama se abre e se aprofunda, lidando com várias questões políticas, mas que não deixam de mostrar o objetivo principal do filme de entreter com um mistério dotado de muita ação e cenas espetaculares. Mas veremos mais sobre isso mais tarde. Primeiro, vamos explorar sobre a oportunidade dada pela Netflix para Brown de fazer uma sequência. Ela não deve ter ficado supresa que Enola Holmes foi assistido em 76 milhões de casas no seu primeiro mês de lançamento.

“Eu realmente não achei que teria tanto sucesso quanto teve,” ela diz, enquanto um rolo é retirado do seu cabelo por dois pares de dedos enquanto ela roda um pouco a cadeira. “É claro, combinava muito comigo – por isso eu resolvi fazer.” Brown, aos 13 anos, se aproximou da autora Nancy Springer para ter certeza de teria os direitos dos livros de Enola Holmes Mysteries para a produtora da família, PCMA Productions, desenvolver os filmes. Logo após, ela trouxe a proposta à Legendary Entertainment, utilizando os contatos que desenvolveu ao filmar Godzilla: King of the Monsters. “Eu pensei, ‘Tem tanto potencial aqui.’ Mas eu não esperava que era tanto. Pessoas como Blake Lively me mandaram mensagens dizendo, ‘Minha filha quer ser como a Enola Holmes.’ Daí começou a cair a ficha de como isso tinha impactado pra tanta gente.”

“Esses números me deixaram boquiaberto,” disse o diretor em retorno Harry Bradbeer, cujo veio pro longa após o grande sucesso de Killing Eve e Fleabag. “Particularmente com esses investimentos, geralmente, teríamos cerca de 2.1 espectadores. Então você meio que pondera. Acho que você tem que construir uma escala e ter novos níveis a serem alcançados. No primeiro, era relativamente pequeno em termos de história: salvar um garoto da sua avó má. E esse outro é mais sobre a sociedade no geral.”

Louis Partridge (Paddington 2, Pistol) agarrou a chance de interpretar novamente Tewkesbury, que agora age somando forças para uma mudança positiva. “Ele espalha várias campanhas sociais mas também ajuda Enola no caso,” diz Partridge. “Ele dá várias pistas. E eles resolvem desenvolver o amor que está florescendo entre os dois em meio a esse caos que está acontecendo ao redor deles – as políticas e o trabalho de investigação. Definitivamente há uma química especial ali.”

Mas será que Henry Cavill, cujo faz o papel de Sherlock no primeiro filme, também voltaria? Ele gostou muito do “profissionalismo” e da “fantástica energia” de Brown no primeiro filme (“É incrível como alguém tão jovem pode ser tão colaborativa, e tão esforçada por tanto”) mas só isso não seria o suficiente para fazê-lo retornar à cena do crime.

“É importante fazer as coisas direito,” ele destaca. “É importante ter a certeza que as coisas não vão ficar meio perdidas, fazendo o potencial cair em meio às franquias e universos.”

Felizmente, as preocupações de Cavill acrescentaram muito. Em cerca de 4 meses, Bradbeer e o roteirista Jack Thorne aprimoraram 30 páginas que desenvolveram a relação de Enola e Sherlock, e apresentou-os um caso complexo e interligado. Esse primeiro tratamento começou a dar vida ao segundo longa, cujo fez os olhos de Cavill brilharem como os de Superman com seus lasers.

“Uma das coisas mais belas do filme é como a relação entre eles se desenvolve e cresce desde o primeiro,” diz ele. “Sherlock é muito durão nos seus trejeitos, e a Enola está crescendo e se tornando uma pessoa muito mais forte e melhor com o passar dos dias. Então ela está dando uns insights para Sherlock, e como ele faz as coisas, reflexões que ele nunca faria por si. E não só isso, ela provavelmente é a única pessoa que ele escutaria.” Já falando sobre o caso, cujo envolve fundos do governo sumidos, documentos desaparecidos, suborno, extorsão e vidas perdidas pela ganância, promete ser uma trama muito intelectualmente desafiadora combinada com cenas de tirar o fôlego.
“Sherlock gosta muito, ao mesmo tempo que o frustra até que ele se vê arruinado ao tentar cooperar com seja lá quem for,” ri Cavill. “Acho que parte dele gosta de ser desafiado. Não é tedioso. Ele está nos bastidores, atrás das cordas.”

MANTENDO A REALIDADE

Assim como Enola Holmes acontece no período do ato da Terceira Reforma, de 1884, cujo estendeu o direito ao voto no Reino Unido, Enola Holmes 2 incorpora o Matchgirls’ Strike de 1888, um protesto industrial liderado por mulheres e jovens garotas na fábrica de fósforos Bryant & May em Bow, Londres, protestando o trabalho de 14 horas por dia, pagamentos baixos, multas excessivas e severas complicações de saúde. Sarah Chapman foi uma das líderes do protesto – sim, a Sarah Chapman que está desaparecida em Enola Holmes 2, cujo caso se dedica a encontrá-la em meio a desenvolver laços entre Enola, Sherlock e Tewksbury.

A segunda novela de Enola Holmes de Springer, O Caso da Senhorita Canhota, envolve o desaparecimento de uma jovem e acontece na East End de Londres, mas Thorne e Bradbeer tomaram cursos diferentes nos longas. Com tantas cenas de ação nas ruas decoradas de Londres (O VFX depois adicionou os efeitos de ilusão de cenários de época), Enola Holmes 2 é mais áspero e misterioso que o primeiro. As localizações emolduram o filme com uma tremenda energia, com Steadicams e câmeras em motocicletas perseguindo Enola dentre multidões de pessoas. Mas a grande fumaça no set também se encaixa muito bem no tema das ruas poluídas, fruto de pessoas tirando vantagens de outras menos afortunadas – a corrupção dos ricos que exploram os trabalhadores, mostrando o contraste dos sapatos sujos e dos saltos dos calçados brilhantes.

Assim como Bradbeer gosta de um conto de mistério – vivendo em meio ao sucesso de Dartmoor quando jovem, ele furiosamente devorou The Hound Of The Baskervilles, de Arthur Conan Doyle – são os temas que envolvem política que mais chamam a sua atenção.

“Porque tem algo a mais a ser dito,” ele insiste. “Quero dizer, várias coisas que me mandam não tem nada a dizer. Elas não trazem pras nossas vidas nada que enfrentamos na sociedade, nada de conflitos históricos, por liberdade e independência. Para mim, como um cineasta, é crucial ter algo a se dizer. Um filme vai ecoar por gerações e guardar o seu tempo se ele tem significado. Mas como você administra isso? Você não quer enfiar isso goela abaixo nas pessoas. e é por isso que você tem que encontrar uma boa história. Essa é a razão pela qual um mistério e um gênero popular são perfeitos para explorar esses temas – porque eles já se passaram, e aquilo aconteceu, e podemos usar de forma bem dramática, mas contidas numa história. ‘Não bata o prego com muita força’, é a minha filosofia.”

Os temas de classe e feminismo são extremamente importantes para Brown também. “Ao crescer, eu não tive uma líder britânica a qual me inspirar,” ela revela. “Eu assistia muito Hannah Montana, Feiticeiros de Waverly Place, Phineas e Ferb. Eu amava esses, mas eles eram americanos. Eu gosto de Harry Potter, mas Harry Potter é o líder, e não a Hermione. E pensei: qual personagem principal britânico feminino temos de inspiração? E a Enola é um deles.” Ela senta e fica parada em sua cadeira por um segundo; os hairstylists aproveitam ao máximo. “Isso é mais um filme de época, mas você está colocando uma garota moderna nesse período de tempo. Ela tem visões progressistas. Ela pensa diferente, de forma mais aberta e inteligente, o que é muito valorizado atualmente, mas que era terrível em 1800.”

Brown, o que devemos destacar, fez questão de ter certeza que teria produtoras mulheres no set – Mary Parent, Ali Mendes e sua irmã, Paige – assim como outros membros femininos da equipe. Ela descreve a PCMA Productions como “um estúdio do novo tempo”. E até mesmo a sua decisão de acrescentar mais humor para essa sequência – Enola frequentemente é vista conversando e murmurando com as câmeras e com todos ao seu redor – está baseada em suas observações em como as mulheres são condicionadas numa sociedade patriarcal.

“A comédia, especialmente nas mulheres… nós a usamos para nos mascarar, como um mecanismo de defesa e para não demonstrar nossas emoções reais, porque elas podem ser vistas como não profissionais, elas podem ser” – ela encolhe os ombros – “…emotivas demais. Dessa forma, não somos levadas a sério, o que nos leva a crer que, no passado, não nos davam cargos e trabalhos específicos. Eu realmente gostaria de usar mais a comédia nesse filme como uma reflexão de como ela realmente se sente – especialmente em relação ao seu interesse amoroso. Ela definitivamente usa a comédia para não revelar como se sente, o que eu amo, porque é algo que eu também faço.”

Susan Wokoma, a anteriormente retratada como mentora de Enola, Edith, desta vez revela de verdade suas habilidades de jiujitsu numa grande cena de luta (“Ela é durona”), assistia Brown com admiração enquanto ela crescia nos últimos anos.

“A Millie tem ideais feministas bem reais e modernos que foram revelados durante a descoberta desses livros, e ao filmar ambos os longas,” ela diz. “Ela é uma grande fã de um podcast que eu apresento às vezes chamado The Guilty Feminist, e na verdade ela até participou como convidada há uns meses. Então sei que ela está passando por esse despertar, e com esse segundo filme, Harry não quis limitar nada sobre isso. Eles realmente quiseram colocar isso como o centro da questão. E não só ao se tratar de gêneros, mas classes também.”

Foi Wokoma, nascida em Londres de pais nigerianos, cuja entregou a fala no primeiro filme que viralizou, quando Edith responde à fala de Sherlock onde ele diz que acha a política “fatalmente entediante”, com: “Porque você não tem nenhum interesse em modificar um mundo que te atende tanto.” Para ela, a fala foi só um “senso comum” ao invés de um “grande despertar”. Ela introduz, “uma mulher diz ao Super Homem que ele precisa…” e se interrompe, ao voltar do set de And Mrs, uma comédia romântica que está filmando, e pedindo um café da manhã com ovos mexidos, pão, abacate e uma salsicha. Quando ela continua, ela revela seu primeiro pensamento ao ler o script da sequência que foi, “Ai meu deus, você realmente vai dessa vez!”. Os aspectos políticos foram o que realmente mais chamaram a sua atenção. Ela disse que poderia ser “uma verdadeira iluminação para as crianças”, ela também destaca sobre os acontecimentos atuais do Reino Unido, enquanto conversamos, e como se encaixam com o longa. “É importante que as pessoas saibam sobre seus direitos e se sintam representadas, e não só ‘Tenho que conviver com isso.’ Novamente, é sobre introduzir a ideia de tomar as atitudes pela sua autonomia.”

E enquanto Sherlock levava sermão no primeiro filme, Cavill concorda com a mulher que lhe deu a mensagem num prato bem servido. “É vital,” ele diz. “Acho que é a essência desses filmes. O que amo é a forma que são apresentados. Não é forçado e agressivo. É parte da história. A história te carrega por toda essa jornada. É muito elegante. No final, você sente que aprendeu algo e foi lhe dada certa perspectiva. Esse é um jeito maravilhoso de se fazer filmes, é como ter um ótimo professor na escola que te faz gostar de aprender durante o processo.”

Maior e mais sombrio, mais agitado e mais engraçado, Enola Holmes 2 promete ser outro hit monstruoso da Netflix. O que obviamente nos leva à pergunta, terá um terceiro filme? E um quarto, quinto, sexto…

Bradbeer certamente estará envolvido. “Eu adoraria fazer parte deles,” ele diz com um pequeno momento de pausa. “Olha só, é glorioso, é super divertido de se fazer, essa série de filmes. É um mundo que é ótimo de se estar. E acho que assim que Enola for crescendo, ela terá muito mais a se dizer sobre as complexidades dessa vida emocionante – ao lado das coisas que descobre e casos que resolve.”

CRIMES DO FUTURO

Bradbeer está igualmente interessado em observar como Sherlock se desenvolve, considerando que o detetive mais famoso do mundo já foi interpretado nas telas mais do que qualquer outro personagem, então é uma coisa completamente diferente ao vê-lo nas sombras de sua irmã.

“Ele é um personagem muito interessante e problemático, Sherlock Holmes,” comenta o diretor. “Ele é um homem solitário. Sua solidão é lindamente interpretada por Henry, eu sinto. É uma performance bem emotiva. Uma das coisas que nos empolga como cineastas e adaptadores do canon de Sherlock é que ele não entrega muito. Então podemos escrever as nossas próprias emoções e transcrevê-las através dele. E acho que isso vira parte da figura.” Ele respira um pouco. “Enola entrega muita coisa. Ela praticamente vomita tudo. Ela é desafiadora, instigadora, ela questiona.”

Cavill também está ansioso, notamos pelo peso de suas palavras. “É sempre muito difícil dizer para onde as coisas estão indo, e o que irá acontecer. Tenho experiência com franquias se desenvolvendo, ou adormecendo, e outras explodindo e ficando famosas. É tudo sobre as decisões de fazê-la acontecer, e tudo o que vem com isso. Eu sou meramente um contratado pro trabalho. Mas seria muito incrível continuar a interpretar o personagem, e trabalhando com Millie ao mesmo tempo. Mas isso está nas mãos dos deuses, como eles dizem. Estarei esperando pacientemente pela oportunidade.”

Se Brown tivesse qualquer coisa a dizer sobre isso – e ela tem, aparentemente – ele não teria que esperar muito. Suas voltas na sua cadeira aumentam assim que ela começa a imaginar a criação nos moldes de Enola Holmes 2 e futuramente desenvolver a relação entre os irmãos detetives.

“Como uma jovem garota, não sou uma expert no meu campo ainda,” ela diz. Seus olhos brilham com certo mistério enquanto ela se curva um pouco para trás, escapando dos dedos beliscantes nos seus cabelos. “Ainda. Então eu acato aquele conselho de irmão – ele é um expert no que faz – e mantemos a nossa relação de forma saudável e igualitária ao entender as forças e fraquezas de cada um, e trabalhando juntos. É esse tipo de relação incrível que eles estão construindo. Eu literalmente faria uns cinco filmes da Enola porque eu sei que há muito o que se dizer.”

Essa fica salva pros registros. Ela quis dizer cada palavra.

PARA OS FÃS DE CÂMERAS

A estrela Millie Bobby Brown e o diretor Harry Bradbeer – cujo também fez Fleabag – falam sobre como eles quebraram a quarta parede com tanto sucesso…

MBB: “Eu encontro a voz de Enola no meu quarto mesmo, de frente ao espelho, porque estamos quebrando a quarta parede. Então eu olho no espelho, e finjo que estou conversando com a câmera. Que é a única forma de ver o que estou fazendo e ter a certeza que não parece muito louco [risos]. Então eu só digo todas as minhas falas para o espelho, e encontro essa relação, essa dinâmica, entre os telespectadores e a Enola, e o que isso significa. O espelho realmente me ajuda nisso.”

HB: “Bom, primeiramente, você tem que ter um grande ator que entende [da técnica], e que a utiliza para se aproximar e fazer uma conexão com os telespectadores de forma natural. Não deve ser muito fantasioso ou consciente demais, até porque estão conversando com a gente. Acho que tem várias maneiras deles se conectarem conosco. Às vezes é só um olhar, ou uma atenção bem específica: ‘Talvez eu devesse explicar.’ É apenas encontrar o que se encaixa melhor para cada momento. É como qualquer escolha numa interpretação. Você está se conectando com o telespectador, mas está fazendo isso de forma mais subjetiva. E, é claro, está racionando isso. Não está exagerando.”

ACONTECIMENTOS ESTRANHOS

Millie Bobby brown conversa sobre a quinta temporada de Stranger Things. Apenas não a citem nisso…

Total Film: Os Irmãos Duffer dizem que a quinta temporada é a temporada final. Eles te disseram como ela termina?
MBB: Provavelmente quando eu for filmar. Eu nem sei como ela termina. Eles provavelmente manterão isso em segredo. Eu sei o tanto que vocês sabem. Eu realmente não tenho pistas. E, também, eles não querem me dizer. Eu tenho uma boca enorme!

TF: Você disse anteriormente que gostaria que a Eleven encontrasse a felicidade, talvez até se casasse com o Mike…
MBB: Eu disse coisas como essas, mas também disse que eu gostaria que ela morresse. Eu realmente não sei. E também, não é minha escolha. Eu disse todas essas coisas, realmente, apenas de súbito e aí as pessoas pegam e registram isso. E aí eu fico, não, não, não – eu disse como uma brincadeira, que eu queria que ela se casasse e conseguisse um emprego na Target. Isso foi uma brincadeira. Mas talvez não foi? Eu não sei. Não sou a escritora.

TF: Talvez você devesse ser…
MBB: Eu amaria ser uma escritora! Eu faria algo mais musical. Mas, você sabe, eles não confiam isso a mim, o que deveriam [risos]. Acredite: eu posso fazer o final de Stranger Things, e ficaria ótimo! Acho que deveria ser como em It’s Always Sunny In Philadephia. Você já viu o episódio musical? Precisa terminar tipo isso – um episódio musical!

TF: Os Irmãos Duffer disseram que esse seria o final de Stranger Things mas que poderiam ter alguns spin-offs. Você apareceria em algum deles?
MBB: Eu estou apenas tão focada na Enola. Stranger Things – nós vimos, nós amamos, temos grandes corações por isso. Mas vamos fazer mais Enolas. Vamos colocar isso na Netflix. Mas além disso, eu adoraria ver outra criança de cabeça raspada de 10 anos tendo a mesma oportunidade. Eu a ajudaria a adentrar nesse mundo.

Enola Holmes 2 estreia no dia 4 de Novembro, na Netflix.